Thiago Brandão
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém sete aeronaves e 310militares nos trabalhos de busca do corpo de Marcelo Paixão, a única vítimado acidente com o Boeing 737-800 da Gol ainda não resgatada, e por destroçosque auxiliem nas investigações sobre o acidente. Segundo o Comando daAeronáutica, 90 militares atuam diretamente no local onde caiu o Boeing e nafazenda Jarinã, base da operação, outros 220 dão suporte aos trabalhos em áreaspróximas.O registrador de voz da caixa-preta do Boeing, encontrado naterça-feira (24), deve seguir amanhã (27) para o Canadá para ser examinado noslaboratórios do Transportation Safety Board of Canada (TSB), assimcomo ocorreu com as caixas-pretas do jato executivo Legacy e com oregistrador de dados do Boeing.De acordo com a FAB, desde o início das buscas foramvoadas mais de 950 horas em 15 tipos de aeronaves. O Exército Brasileiroacumulou outras 62 horas de vôo durante os trabalhos.O Boeing da Gol caiu no dia 29 de setembro no norte de MatoGrosso quando fazia o vôo 1907, entre Manaus e o Rio de Janeiro, com escalaprevista em Brasília. O acidente ocorreu depois de uma colisão com um jatoexecutivo Legacy, fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) ede propriedade da empresa americana Excel Air. Morreram as 154 pessoas queviajavam no Boeing e nenhuma das sete pessoas que estavam no jato ficou ferida.