Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil
Porto Alegre - Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal permanecem em greve no Rio Grande do Sul. Eles rejeitaram a terceira proposta daFederação Nacional dos Bancos (Fenaban) e exigiram avanços na negociação das pautas específicas, como o abono dos dias parados. Deacordo com o Sindicato dos Bancários do estado, a paralisação, quecomeçou no dia 29 de setembro, atinge 100% das agências da Caixa e 70%das do Banco do Brasil. A maioria continua atendendo somente por meiodos caixas eletrônicos e em casos especiais. O presidente do sindicato, Juberlei Bacelo, informou que a categoria reúne-se, no final da tarde de hoje (11), em assembléia, para decidir sobre os rumos do movimento e a questão dos dias parados. Segundo ele, os bancários “não aceitam o desconto dos dias parados”. Bacelo disse que a adesão à greve é maior em Porto Alegre, embora atinja vários municípios do interior do estado. O movimento é menor nos bancos privados, como Itaú, Banespa e Sudamérica, que também aderiram à paralisação em pontos isolados da capital.Já os funcionários do Banrisul, banco estatal gaúcho, voltaram aotrabalho hoje. Em assembléia realizada ontem (10), eles decidiramencerrar a greve da categoria, que já durava seis dias. Ostrabalhadores aceitaram a proposta dos bancos, que prevê reajustesalarial de 3,5%. A assembléia geral dos funcionários do Banco do Brasil e da CaixaEconômica Federal está marcada para as 18 horas, no Clube do Comércio.Às 19 horas, os funcionários de bancos privados reúnem-se em assembléiana Casa dos Bancários, no centro da cidade, para votação da novaproposta da Fenaban.