Manoela Alcântara
Da Agência Brasil
Brasília - O ex-ministrodo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Torquato Jardim, elogiou aflexibilização que o TSE determinou esta semana nas regras relativas aovestuário permitido ao eleitor na hora de votar. Jardim deuentrevista,hoje (1º), à rádio NacionalAM.Anteriormente, a Justiça Eleitoral estava considerando que aminirreforma eleitoral, a lei 11.300, restringia o uso, nos locais devotação, de botons, bonés e camisetas dos candidatos. “Agora o eleitorvai poder expressar sua simpatia com algumcandidato sem ter problemas. Mas, é preciso lembrar que não é permitidousarmaterial fornecido por partidos e que a chamada boca de urna ainda éproibida”, disse ele. Os eleitores que tentarem convencer outras pessoas a mudar seu voto,entregarem santinhos nas zonas eleitorais, estações de ônibusou metrô, serão advertidos pelos juízes ou promotores eleitorais epodem atéser presos. O uso do celular dentro das cabines de votação também éproibido.Nas filas e proximidades das zonas eleitorais, o aparelho pode ser usado, mas nahora da votação é proibido. “No momento em que a pessoa estiver na cabine, o celular deveestar desligado. O voto tem que ser independente, sem influências externas. Porisso, qualquer manifestação externa é proibida”, lembrou Torquato.Para as pessoas que ingeriram bebida alcoólica, o exercíciodo voto será decidido pelos juízes eleitorais. “Apesar de a Lei Eleitoral nãoproibir a venda de álcool no dia da eleição, o juiz eleitoral deve tomarmedidas para manter a tranqüilidade nos locais de votação. Caso ele entenda quea venda de bebida alcoólica vai perturbar o bom trabalho das eleições, ele podeproibir”, advertiu o ex-ministro.