Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Petrobras e a empresa boliviana YPFB concluíram ontem (13) a quinta etapa de negociações para discutir o pedido formalizado pelo governo do presidente Evo Morales de revisão da cláusula de preços do contrato de compra e venda de Gás (GSA), após a decisão de nacionalizar as reservas de gás do país. A rodada, contudo, não teve avanços.A reunião aconteceu em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e foi um prolongamento das reuniões mantidas anteriormente entre a Petrobras e a YPFB, sem que se chegasse a um acordo sobre o reajuste. A falta de consenso levou a que, na reunião do último dia 11 de agosto, no Rio de Janeiro, ficou estabelecido que o prazo de negociações seria estendido por mais 60 dias. A Petrobras informou que, na reunião concluída ontem, conforme previsto, a estatal brasileira e a YPFB foram “aprofundadas” as discussões na busca de soluções “mutuamente aceitáveis” para o tema em discussão. O próximo encontro entre as empresas para discussão deste tema está, a principio, previsto para acontecer no próximo dia 29, em Santa Cruz de la Sierra.Desde a assinatura do decreto do presidente boliviano Evo Morales, que a Petrobras e a Bolívia vem discordando em relação ao preço pago pela estatal brasileira pelos 24 milhões de metros cúbicos de gás natural importados por dia daquele país.