Governo brasileiro apóia iniciativa italiana de discutir violência no Líbano

25/07/2006 - 9h36

Agência Brasil

Brasília - Ogoverno brasileiro divulgou mensagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva edo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, cumprimentando o primeiroministro da Itália, Romano Prodi, pela iniciativa de convocar uma reuniãointernacional para debater a escalada de violência no Líbano.A reunião está prevista paraamanhã (26) e, entre as questões a serem discutidas estão a possível forçainternacional no sul do Líbano, condições para o cessar-fogo e a ajudahumanitária para 600 mil libaneses deslocados pela ofensiva isralense.Emseu comunicado, Lula afirma que o Brasil tem acompanhado com extremapreocupação a situação no Líbano. “Repudiamos o terrorismo, não importa sob quejustificativa, mas não podemos deixar de condenar, nos termos mais veementes, ouso indiscriminado da força, que resultou na morte de grande número de civisinocentes, inclusive mulheres e crianças, e na destruição da infra-estrutura doLíbano”, diz a nota.Lulareitera o apoio do Brasil a todas as Resoluções do Conselho de Segurançadas Nações Unidas, e afirma que o país “acompanha com interesse as iniciativasdiplomáticas em andamento para a obtenção de um cessar-fogo imediato”.Oministro Celso Amorim afirma em sua mensagem que se junta ao presidente Lula eressalta a importância do gesto do Prodi, “neste momento em que a comunidadeinternacional precisa atuar unida em favor da paz e de uma solução diplomáticapara o presente conflito”.Hoje (25), osecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan chegou a Romapara participar da conferência. A secretária de estado americana, CondoleezzaRice, também deve se juntar ao grupo no final do dia. As Nações Unidas já mantémuma força de paz de 2 mil militares no Líbano, cuja missão é patrulhar afronteira. A força, na região desde 1978, não tem sido eficiente em controlar aviolência.Entreos países que defendem a força multinacional de paz estão o Reino Unido eItália, que farão parte da reunião. Entre os outros países participantes estãoCanadá, França, Jordânia, Líbano, Rússia, Arábia Saudita, Espanha, Estados Unidos,além da União Européia, Nações Unidas e o Banco Mundial.