Adriana Brendler
Repórter da Agência Brasil
Rio - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em quatro das sete capitais brasileiras pesquisadas: São Paulo, Recife, Brasília e Rio de Janeiro. A variação do índice foi positiva em Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. As capitais onde ainda há registro de inflação são Recife e Porto Alegre.
Os dados foram divulgados hoje (9) pela Fundação Getúlio Vargas e refletem o comportamento dos preços ao consumidor nos últimos 30 dias, encerrados na primeira semana de junho. São Paulo teve o menor IPC-S entre as capitais: a deflação foi de 0,70%, indicando redução de preços ainda maior do que a apontada pela taxa da semana passada (-0,54%).
A capital com maior índice de inflação foi Recife (0,59%), embora o ritmo do aumento de preços tenha sido menor que o apurado na semana anterior (0,74%). Em Porto Alegre, a inflação para o consumidor foi de 0,10%, mostrando aceleração em relação à última semana de maio (0,06%).
Em Salvador, a taxa de variação do IPC-S foi de -0,02%, indicando desaceleração de preços menor do que a observada no índice anterior (-0,17%). Em Belo Horizonte, os preços continuam apresentando ligeira queda (0,01%), mas a taxa de variação manteve-se estável em relação ao último levantamento da Fundação Getúlio Vargas, que indicou deflação de 0,02%.
O Rio de Janeiro, que apresentava inflação de 0,03% na semana passada, teve deflação de 0,09% na taxa atual. Em Brasília, os preços continuam em queda. A deflação passou de 0,23% no índice anterior para 0,39% na taxa divulgada hoje.
O IPC-S para o país, divulgado ontem (8) pela Fundação Getúlio Vargas, registrou deflação de 0,28% na primeira semana de junho. O índice foi 0,09 ponto percentual menor do que o da semana anterior (- 0,19%). A maior contribuição para a desaceleração do IPC-S veio dos preços dos alimentos, cuja taxa passou de -0,94% para –1,38%.
Os dados do IPC-S das capitais foram calculados com base nos preços de cerca de 450 produtos e serviços usados por famílias com renda mensal de até 33 salários mínimos e praticados entre 8 de maio e 7 de junho.