Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, pediu providências ao presidente da Seccional de São Paulo, Luiz Flávio D’Urso sobre as denúncias de que os advogados Sérgio Weslei da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado teriam comprado de um servidor terceirizado da Câmara Federal a gravação de depoimentos sigilosos feitos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Tráfico de Armas.
Em nota divulgada hoje (18), Busato destacou que como os dois advogados são inscritos naquela seccional, "a ela compete analisar e apurar os fatos denunciados e, a seu juízo, instaurar o processo ético-disciplinar".
O Conselho Federal da OAB, segundo seu presidente, "só intervém nos processos ético-disciplinares em grau de recurso", ficando casos como o dos advogados paulistas, afetos às seccionais onde são registrados.
Os advogados representam integrantes do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC).