Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio – O contrato entre a Petrobras e o governo boliviano sobre comercialização de gás prevê a arbitragem de um tribunal de Nova York. Caso seja necessária uma negociação judicial, este será o foro adqueado. Contudo, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que ainda não se cogita a intermediação judicial.
O fato dos contratos estarem sob regulação internacional garantiria, segundo Gabrielli, o fornecimento do gás e evitaria um aumento do preço do produto pelos bolivianos. Isso porque a elevação dos preços, também de acordo com ele, precisa ser aceito pelo Brasil ou decidido pelo tribunal de Nova York.
O decreto que nacionaliza a produção de óleo e gás na Bolívia prevê um aumento de imposto sobre as empresas que exploram o subsolo do país. Além disso, todas as refinarias passarão a ser controladas pela estatal boliviana do petróleo.