Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Mais de 122 mil mulheres brasileiras passaram a ter documentação, nos últimos dois anos, segundo Andréa Butto, coordenadora do Programa de Gênero, Raça e Etnia do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A ação faz parte do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural. Andréa afirma que a idéia é criar condições para que elas possam utilizar o direito de acesso ao crédito, à terra, à assistência técnica.
Durante este fim de semana, um seminário internacional realizado em Porto Alegre reuniu representantes de governos e da sociedade civil de três continentes: da Ásia, da América (Latina e Caribe) e da África. O tema: políticas para as mulheres na reforma agrária e no desenvolvimento rural.
"O governo brasileiro se comprometeu com a redação proposta para a declaração oficial", afirmou, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM. "Temos uma expectativa de fazer com que a conferência não só reafirme compromissos internacionais, como adote estratégias mais claras de revisão de legislação, de adoção de medidas administrativas".
Andréa destacou pontos que foram levantados no seminário para melhorar a condição da mulher.Entre eles estão: a titulação conjunta obrigatória de propriedade da terra e a documentação civil e trabalhista para as mulheres.