Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As novas regras que vão regular o setor de telefonia nos próximos 20 anos, que constam nos contratos assinados pelas concessionárias com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mudam quatro pontos principais no custo das ligações para o consumidor. Hoje (22), o governo federal anunciou que a será adiada por até um ano a medida que prevê a conversão do sistema de cobrança das ligações telefônicas de pulsos para minutos. A implementação estava prevista para ocorrer a partir de 1º de março. Veja abaixo algumas mudanças descritas nos novos contratos:
Nova Conta de telefone
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Serviços
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Como é hoje
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O que muda
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Cobrança no ínicio da chamada
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Primeiro pulso é cobrado quando a ligação é atendida
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A ligação com até 3 segundos não é tarifada. A partir desse tempo, o consumidor paga o equivalente a 30 segundos de ligação
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Cobrança das chamadas no horário normal* |
O segundo pulso acontece até o quarto minuto de ligação. Depois, um pulso a cada 4 minutos.
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Depois de 30 segundos de conversa, o consumidor é cobrado a cada 6 segundos, proporcionalmente ao preço do minuto.
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Cobrança das chamadas no horário reduzido**
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Tempo de uso custa 1 pulso por chamada
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Tempo de uso custará 2 minutos por chamada
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Ligação a cobrar
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Custo para receber chamadas é maior do que a ligação normal.
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Custo passa a ser o mesmo de uma ligação normal, cobrada também por minutos.
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* Horário Normal: Segunda a Sexta (6h00 até 0h00 ), Sábado (6h00 até 14h00)
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** Horário Reduzido: Segunda a Sexta (0h00 até 6h00), Sábado (depois das 14h00), Domingos e Feriados
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Fonte: Idec e Anatel
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Atualmente, a franquia de um telefone fixo é de 100 pulsos para os assinantes residenciais e passará a ser de 200 minutos. Quem conversar até três minutos terá o custo da ligação menor do que no atual sistema. A partir daí, quanto mais longo o tempo da conversa, maior será o custo, se comparado com a atual forma de cobrança.