Aloisio Milani
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O fundo de pensão a Petrobrás (Petros) questionou o novo relatório apresentado pelo sub-relator da CPMI dos Correios, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), sobre as aplicações nos fundos de pensão no BMG e Banco Rural. As transferências, segundo o deputado, seriam irregularidades para beneficiar as instituições que repassavam recursos para o empresário Marcos Valério.
Em nota, a Petros diz que vem explicando suas aplicações "exaustivamente" desde o ano passado quando as denúncias apareceram. Segundo a diretoria executiva, os investimentos cumpriram todo o rito de análise técnica e aprovação nas instâncias internas. "Infelizmente, mais uma vez, foi apresentado um relatório parcial, sem critério técnico ou qualquer avaliação sobre o comportamento do mercado financeiro em cada momento", registroum, na nota, o diretor da Petros, Ricardo Malavazzi.
Segundo o executivo, o documento peca ainda por misturar categorias de investimentos totalmente diferenciadas. "[O relatório] é pouco consistente quanto à metodologia técnica utilizada", diz a nota. Os dados, segundo a Petros, não incluem a totalidade dos investimentos da instituição entre 2000 e 2002.