Nielmar de Oliveira
Enviado especial

Manaus - Os coordenadores do projeto Piatam (Potenciais Impactos e Riscos Ambientais da Indústria do Petróleo e do Gás no Amazonas) poderão vir a utilizar a base de dados colhida pelos pesquisadores e cientistas para promover, no futuro, a inclusão social e digital das nove comunidades ribeirinhas assistidas pelo projeto. Com isso, cerca de dez mil pessoas na região da Amazônia Central serão beneficiadas.

A informação é do geólogo Fernando Pellon de Miranda, do Centro de Pesquisas da Amazônia (Cenpes). Ele coordena o projeto, por parte da Petrobras, mas afastou a possibilidade de a estatal e a Universidade Ferderal do Amazonas, responsáveis pelo programa, "caírem na tentação do assistencialismo". E explicou: "O que nós estamos tentando desenvolver são projetos que têm um caráter estruturante. Na verdade, nós estamos querendo é promover interferências em conjunto com a comunidade, para fazer com que a organização social na região suba de patamar".

Fernando Pellon participa do 1º Congresso Piatam, que se realiza até amanhã (15) no Distrito Industrial do Amazonas. O tema do encontro é Ambiente, Homem, Gás e Petróleo.