Patrícia Landim
Da Agência Brasil
Brasília – "Depois que os times honrarem suas dívidas com a Receita Federal, Previdência Social e Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), o dinheiro irá servir para montar o time, investir na equipe, segurar os atletas no Brasil por mais tempo", afirmou hoje (8) o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, em entrevista coletiva. O ministro refere-se ao Timemania, a nova loteria aprovada ontem (7) pela Câmara dos Deputados.
Na Timemania, o apostador vai concorrer em uma loteria que, em vez de números, terá uma combinação dos símbolos dos times. Segundo Agnelo, a estimativa inicial de arrecadação é de R$ 500 milhões por ano, sendo 46% destinado à premiação; 25% aos clubes das séries A, B e C; 20% para manutenção da Timemania. Outros 3% para Fundo Penitenciário Nacional e 1% seguridade social. Outros 2% vão para a lei de incentivo ao esporte, conhecida como Agnelo/Piva. E 3% do dinheiro vai para o projeto esporte educacional, para prática de esporte nas escolas. A divisão dos recursos entre e dentro dos times de cada série será estabelecida na regulamentação da lei.
Agnelo Queiroz diz ainda que a expectativa agora é a aprovação do Senado para depois, a Caixa Econômica Federal, operadora da loteria, implantar o programa em quatro meses. "No início do Campeonato Brasileiro, do ano que vem, já vamos ter nas lotéricas, a Timemania em funcionamento".