Daisy Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Rio - Os preços dos alimentos pressionaram o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), entre os dias 8 de novembro e 7 de dezembro deste ano. De acordo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IPC-S de 7 de dezembro divulgado hoje (8) ficou em 0,66% no período.
As hortaliças e legumes ficaram 16,13% mais caras e foram os produtos que mais contribuíram para que os preços do setor de alimentos subissem 1,65% contra 1,42% da última apuração. Os destaques foram o tomate, que ficou 43,94% mais caro, e a cebola que subiu 17,42%.
O consumidor está pagando mais pela energia elétrica (subiu de 2,23% para 3,10%). O aumento pressionou os preços do setor de habitação, que também apresentou expansão de preços. As passagens de ônibus urbanos também ficaram mais caras (de 0,48% para 0,72%) e, para viajar de avião; o aumento foi de 8,92% na primeira semana de dezembro.
Os dados da FGV mostram que os preços cobrados pelo ingresso em teatros e cinemas e o valor da mensalidade da TV por assinatura tiveram influência negativa no item Educação, Leitura e Recreação. A taxa do grupo passou de 0,30% para 0,46%.
A queda nos preços das roupas e calçados provocou a maior desaceleração no grupo Vestuário. A variação passou de0, 84% para 0,66%. No grupo Saúde e Cuidados Pessoais, os cuidados com a higiene e aparência foram os que mais contribuíram para a desaceleração nos preços do setor.
As despesas diversas, entre elas, clínica veterinária e vinhos, que já seguiam trajetória de queda de preços, mantiveram a desaceleração. A taxa passou para –0,41%, enquanto na apuração anterior foi de -0,25%.
O IPC-S de 7 de dezembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 8 de novembro e 7 de dezembro, comparados aos coletados entre 8 de outubro e 7 de novembro.