Ivan Richard
Da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício, afirma que a marcha organizada pelos sindicatos é uma forma de pressionar o governo a reajustar o salário mínimo. "Ao mesmo tempo que você reafirma a unidade da classe trabalhadora, a gente diz para o governo que tem que mudar aspectos da política econômica para poder pagar um salário mínimo melhor", disse. Os trabalhadores reivindicam salário mínimo de R$ 400, redução da jornada de trabalho, reajuste salarial anual de 9% acima da inflação e revisão na tabela do Imposto de Renda.
A Marcha Sindical pelo Salário Mínimo é promovida pela CUT, Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e vários sindicatos do país. De acordo com estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal, participam do movimento cerca de 1,7 mil pessoas, mas a CUT estima em 5 mil o número de manifestantes.
Às 17h, os líderes devem ser recebidos pelos ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Fazenda, Antonio Palocci, do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, e da Casa Civil, Dilma Rousseff.