Thaís Brianezi
Repórter da Agência Brasil

Manaus - O Pólo Industrial de Manaus (PIM) ultrapassou a marca histórica de geração de 100 mil empregos diretos. O anúncio foi feito hoje (22) pelo governador do Amazonas, Eduardo Braga, e pela superintendente da Zona Franca de Manaus, Flávia Grosso. No final de 2002, o Pólo Industrial gerava 64.313 empregos diretos. Em 30 de setembro deste ano, eram 100.147 empregos.

"E esses números devem crescer ainda mais, porque ainda não refletem o aquecimento da produção no período natalino", comemorou Braga. "Há 16 meses somos o estado onde a produção industrial mais tem crescido. E os dados da balança comercial de setembro revelam que o Amazonas foi o estado que mais aumentou o volume de suas exportações", destacou Grosso.

Os bons resultados, segundo o governador, não são "fruto do acaso", mas sim de planejamento estratégico. "Com apoio do governo federal e da bancada amazonense no Congresso Nacional, conseguimos a prorrogação da Zona Franca de 2013 para 2023. Também fizemos uma reforma dos benefícios fiscais concedidos. Nossas exportações, que em 2002 giravam em torno de US$ 1 bilhão, em outubro já somavam US$ 1,8 bilhão", reforçou Braga. A expectativa da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), de acordo com Flávia Grosso, é fechar o ano com a marca de US$ 2 bilhões em exportação.

Em quase três anos, a participação do Pólo Industrial de Manaus na geração de empregos formais na capital subiu de 24,7% (no final de 2002) para 30,9% (em setembro). Havia na capital quase 260,7 mil empregos formais, que passaram para cerca de 324, 2 mil – a diferença, de quase 64 mil novos postos de trabalho, é igual à quantidade de empregos que as indústrias da cidade geravam no final de 2002.

"O Amazonas já é o quinto estado brasileiro em arrecadação de tributos federais. Isso derruba qualquer argumento dos opositores do modelo Zona Franca, que gostam de dizer que recebemos benefícios indevidos", provocou o governador.