Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Durante a audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, que começou às 10h30, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, rebateu hoje (22) as críticas de que a União não estaria repassando todo o dinheiro devido aos estados e municípios.

Além de dizer que as liberações têm sido feitas "a tempo e hora", Palocci afirmou que as transferências cresceram mais do que a arrecadação nos últimos anos. Segundo ele, se houve redução de R$ 100 milhões para os fundos de participação de estados e municípios no mês de setembro, foi porque a arrecadação do Imposto de Renda caiu R$ 174,4 milhões e as duas coisas estão relacionadas.

O ministro fez ampla explanação sobre as transferências da União para os governos regionais, as dívidas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) com a rede bancária e o parcelamento especial (Paes) junto à Secretaria da Receita Federal (SRF) e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional de débitos referentes a impostos e contribuições federais.

Questionado se estava "confortável" no governo, apesar dos desentendimentos de ordem econômica, expressos pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, o ministro Palocci disse que "desavenças no governo são normais" e manifestou tranqüilidade.