Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá premiar ainda este mês os vencedores do 21º prêmio Jovem Cientista, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).

Além dos vencedores das categorias graduado, estudante do ensino superior e estudante do ensino médio, este ano prêmio Jovem Cientista concedeu menção honrosa para o pesquisador Ricardo Paquini, da Universidade Federal do Paraná (UFP). O cientista é referência em doenças do sangue e foi um dos primeiros médicos brasileiros a fazer transplante de medula óssea. Desde 1979, quando iniciou o uso da técnica, o médico já realizou aproximadamente 1.700 transplantes.

Na categoria Mérito Institucional, foi contemplada a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A universidade concentra o maior índice de alunos na pós-graduação – 48% dos alunos – e responde por 10% das teses de mestrado e doutorado em desenvolvimento no país. Atualmente, estudam na Unicamp cerca de 32 mil alunos de graduação distribuídos por 57 cursos de graduação e 125 programas de pós-graduação.

O Prêmio Jovem Cientista recebeu este ano 1.377 inscrições de trabalhos em todo o país –129 na categoria graduado, 52 na categoria estudante do ensino superior e 1.196 na categoria estudante do ensino médio. Criado em 1981 para incentivar a pesquisa no país, o prêmio Jovem Cientista é avaliado pela comunidade científica como uma das mais importantes premiações do gênero na América Latina.

Todos os anos são escolhidos temas de interesse direto para a população e que busquem resultados concretos para os problemas do cotidiano. Este ano, o tema escolhido para o prêmio foi Sangue: Fluido da Vida. Entre os assuntos abordados em anos anteriores estão Qualidade dos Alimentos e Saúde do Homem, Reciclagem de Rejeitos Industriais, Saúde da População e Controle de Endemias, Oceanos: Fonte de Alimentos e Saúde da População – Controle da Infecção Hospitalar.