Brasília - A partir deste mês e até o final do ano, serão selecionados os 150 professores indígenas que freqüentarão o curso Formação Intercultural de Professores oferecido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o apoio financeiro do Ministério da Educação. Participarão da iniciativa professores de sete dos oito povos indígenas que habitam o estado: Xacriabá, Maxacali, Krenak, Pataxó, Xucuru-Cariri, Pankararu e Caxixó. O povo Aranã não vai participar porque ainda não tem alunos com ensino médio completo.

Para a formação dos professores, a universidade terá o apoio também da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria de Educação de Minas Gerais (Seduc/MG). O curso vai durar cinco anos, com etapas intensivas presenciais na universidade e acompanhamento nas aldeias durante os projetos de pesquisa.

Na parceria, cabe ao MEC e à UFMG oferecer o curso, os professores e os laboratórios; a Funai se responsabiliza pela estada e alimentação durante a fase presencial; a Seduc cobre os deslocamentos dos professores das aldeias para Belo Horizonte e vice-versa.