Brasília – A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara Legislativa do Distrito Federal divulgou nota oficial para responder às acusações de que teria mandado executar o cartaz em que o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), aparece como ditador nazista.

No documento, a bancada petista diz que “não pediu, não autorizou, nem encomendou a confecção do cartaz com dizeres ofensivos ao presidente do PFL”. A liderença na Câmara Legislativa também informou que não é responsável pelos “atos individuais praticados por simpatiziantes e filiados” e que a participação do funcionário Marcos Wilson, lotado no gabinete da Liderança do PT, seria de “caráter pessoal e isolada”.

Em entrevista coletiva, o senador Jorge Bornhausen afirmou que é preciso continuar as investigações sobre os cartazes exibidos em Brasília. Segundo ele, três pessoas já foram identificadas como autores: Marcos Wilson, que trabalha na liderança do PT na Câmara Legislativa, Avel de Alencar, funcionário do Serpro e diretor do Sindicato dos Profissionais de Processamento de Dados, e o irmão dele, Avelmar de Alencar, seriam os responsáveis pelo manifesto.

Bornhausen duvidou que o funcionário do Serpro tenha arcado sozinho com os custos e por isso, afirmou que a Polícia Civil deve continuar investigando o fato.