Ministério quer medir impacto da seca sobre a agricultura familiar no Amazonas e no Pará

25/10/2005 - 6h00

Brasília - As Delegacias Federais do Desenvolvimento Agrário - representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário nos estados – estão realizando um levantamento dos impactos socioeconômicos da seca no Amazonas e no Pará. O objetivo é identificar a dimensão da estiagem sobre a produção e a produtividade da agricultura familiar na região. Segundo o ministério, o diagnóstico é feito em parceria com o Banco do Brasil, Banco da Amazônia e empresas de assistência técnica.

No Pará, a seca está localizada na região oeste do estado, conhecida como Baixo Amazonas, e afeta 13 municípios: Santarém, Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Curuá, Juruti, Terra Santa, Faro, Jacareacanga e Prainha. Itaituba e Aveiro estão em estado de alerta. Nessas cidades residem mais de 28 mil famílias entre agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais e assentados da reforma agrária.

O ministério afirma que foram aplicados, na safra 2004-2005, mais de R$ 15 milhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no oeste do Pará, atendendo quase quatro mil famílias. As principais atividades econômicas desenvolvidas nessas comunidades são a pecuária de leite, cultivo da mandioca, extrativismo vegetal e pesca.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento Agrário