Rio, 24/10/2005 (Agência Brasil - ABr) - O Programa Petrobras Fome Zero, instituído em setembro de 2003, empregou cerca de R$ 200 milhões nesses dois anos de implementação, segundo José Carlos Vidal, assessor da presidência da estatal.
Após a divulgação, hoje (24), da segunda edição da seleção pública de projetos sociais, ele informou que o programa prevê investimento de R$ 303 milhões até o próximo ano. "Nós já alcançamos e até superamos a meta orçamentária. Agora estamos nos preparando para o último ano do programa (2006), quando esperamos também ultrapassar o que estava previsto", acrescentou Vidal.
De acordo com o assessor, "os resultados são positivos, na linha de promover o desenvolvimento com cidadania nas comunidades onde a estatal chega com o programa, sempre evitando fazer ações meramente assistencialistas". O objetivo da empresa, explicou, é promover a geração de trabalho e renda, projetos educacionais e qualificação profissional, proteção à criança e ao adolescente. "E não fazemos ações na área emergencial, que diz respeito àquelas situações em que as ações assistencialistas aparecem mais freqüentemente", informou.
José Carlos Vidal assegurou que a continuidade do Programa Petrobrás Fome Zero vai depender de decisão do próximo governo federal. Como a indicação "é feita pelo sócio majoritário da empresa, que detém as ações de controle, que é a União, se o governo continuar, se for reeleito o Presidente Lula, teríamos uma continuidade certa. Mas, com outra administração, não dá para garantir nada".
Vidal disse esperar que o programa seja mantido depois de 2006. A continuidade dependerá de decisão do próximo governo federal, uma vez que a indicação cabe à União, sócia majoritária da Petrobras. Até agora, quase 4 milhões de pessoas foram beneficiadas, direta e indiretamente. "A marca da nossa intervenção em termos de responsabilidade social e, particularmente, em termos do Programa Petrobras Fome Zero, é imprimir sustentabilidade aos projetos", reiterou. E acrescentou: "Sustentabilidade é essencial para fazer o emprego correto dos recursos. Não adianta você ficar despejando dinheiro sem garantir isso".