Lílian de Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Polícia Militar do Distrito Federal não registrou nenhum incidente nas votações do referendo sobre a venda de armas e munições. "A movimentação eleitoral do DF está tranqüila na manhã deste domingo", relata a assessoria de imprensa da PM. Também não houve registro de crime eleitoral cometido pelas frentes do "não" e do "sim", de acordo com a Polícia Federal.

Em algumas zonas eleitorais, no entanto, a espera nas filas para votar ou justificar o voto foi de até duas horas, como no Centro Educacional 1 do Guará, cidade satélite de Brasília. A PM explica que as filas ocorreram "porque os brasileiros acordaram cedo para votar".

Já a eleitora Maria Aparecida da Silva afirma que o problema se deve ao grande número de pessoas que têm preferência na votação. "Há três filas aqui no centro educacional para deficientes, idosos e gestantes. Mesmo assim, eles passam na frente de quem está esperando nas filas regulares. Isso é uma desorganização", reclama. Ela conta que chegou à seção às 8h30, mas só conseguiu votar às 10 horas.

Na Ceilândia – outra cidade do entorno de Brasília – a espera para o voto pode chegar a 40 minutos. O eleitor da zona 3, Marcos dos Santos, argumenta que o atraso ocorreu porque não houve separação entre a seções de votação e de justificativa. "As filas para justificar e votar estão juntas. Deveriam ser separadas", aponta.

Já na cidade-satélite de Taguatinga e no Plano Piloto, a espera nas filas não passa de oito minutos, segundo a PM. A assessoria do órgão informou que viaturas percorrerão todas as cidades satélites e do entorno até o final das votações, às 17 horas.