Brasília - Começam hoje (19), nas portas dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) das Escolas Técnicas e Agrotécnicas, do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro e Colégio Militar do Rio Grande do Sul, manifestações a favor da abertura de um canal de negociação com o governo para resolver a greve dos professores que completa 52 dias. De acordo com um dos coordenadores do movimento, Jair Maciel, a tendência é de que o movimento se estenda por longo período.
O reajuste proposto para os professores, de 50% sobre a titulação, não agradou à categoria. Segundo ele, caso fosse aceita a proposta, 72% dos docentes de 1º e 2º graus não teriam aumento algum ou o reajuste ficaria bem abaixo da inflação prevista pelo governo em 2006.
A rede técnica de ensino, que reúne as instituições em greve, possue 22 mil docentes e 10 mil técnicos administrativos em todo o país. Ao todo, são mais de 300 mil alunos de 1º, 2º e 3º graus.