Brasília - A influência da China na economia mundial e as opções estratégicas abertas no mercado daquele país são o foco principal do encontro que será realizado hoje (13) e amanhã no Hotel Transamérica, em São Paulo.
Em 2004, a China foi o terceiro maior importador de produtos brasileiros, sendo o principal mercado para soja e minério de ferro. As exportações do Brasil para a China atingiram, no ano passado, US$ 5,43 bilhões, o que representa um crescimento de 83,4% em relação a 2003. De janeiro a julho de 2005, já foram exportados US$ 3,499 bilhões, um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2004.
Já as importações do mercado chinês correspondem a US$ 1,9 bilhão, representando uma variação positiva de 47,2%. Entre 1999 e 2004, a corrente de comércio entre os dois países cresceu mais de 800%. Atualmente, a China responde por 7% da produção industrial mundial,
sendo superada somente pelos Estados Unidos e a Alemanha.
O encontro reunirá pela primeira vez no país especialistas em economia chinesa, como o americano Nicholas Lardy, professor do Institute of International Economics, em Washington; Huang Yasheng e Richard Locke, professores do Massachusetts Institute of Technology; Stoyan Tenev, economista-chefe do Departamento do Leste Asiático, International Finance Corporation; Jim Lennon, diretor executivo de Commodities do Macquarie Bank; Lois Dougan Tretiak, diretora do Economist Intelligence Unit em Pequim; entre outros. A Conferência Internacional Efeito China é uma iniciativa do Conselho Empresarial Brasil-China.