Novas regras facilitaram leilões de energia, avalia diretor do Ilumina

28/09/2005 - 19h12

Cristina Índio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio – Os leilões de curto prazo vinham sendo feitos em ambientes diversos, com regras distintas e em várias datas, o que foi corrigido pelas novas regras, avalia o diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), Paulo César Fernandes.

"Ficava uma coisa meio confusa, já com esse serviço da Bolsa tende a virar um marco do setor", analisou. O diretor da entidade acredita que a comercialização em pregão de viva-voz permite mais segurança e transparência aos negócios. "Todas as coisas boas que a gente espera numa negociação um ambiente desse oferece, ou seja, seriedade e transparência, então, os agentes procuram um ambiente desse para atuar", disse.

O engenheiro explicou que em comparação ao mercado internacional, o Brasil está com um setor elétrico muito moderno, adequado às necessidades e capaz de responder aos desafios do país. "O grande desafio é compatibilizar o menor preço possível para o consumidor com uma remuneração adequada para os agentes. Não adianta ofertar uma coisa muito barata se quem produz aquilo não tem o retorno necessário do investimento", explicou.