Mercado de energia serve para grandes empresas que querem reduzir custos

28/09/2005 - 18h57

Cristina Índio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio – O mercado livre de energia é feito para grandes empresas, entre elas, as do setor de petroquímicas, mineradoras e indústrias de alumínio. São todas empresas que têm o consumo igual ou superior a três megawatts (MW), além de tensão semelhante ou acima de 69 quilovolts (KV).

Para integrar esse mercado as indústrias precisam ter inscrição na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Elas também deixaram de ser obrigadas a comprar energia diretamente das distribuidoras, no chamado mercado cativo, que atende aos consumidores residenciais, comerciais e industriais, com utilização de energia abaixo do limite estipulado no mercado livre.

O diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), Paulo César Fernandes, disse que a vantagem para a empresa é escapar dos reajustes que as concessionárias de distribuição praticam sobre a energia vendida para os seus consumidores. "O consumidor livre tem a opção de fazer uma procura do vendedor de energia elétrica que ofereça o menor preço", explicou o diretor do Ilumina.

Antes de participar do leilão os vendedores e compradores precisam depositar garantias na BM&F, por meio de corretoras da Bolsa de Mercadorias ou de comercializadores associados a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica).