Brasília, 27/9/2005 (Agência Brasil - ABr) - O presidente do Conselho Nacional dos Direitos dos Idosos, Perly Cipriano, afirmou, em entrevista à Voz do Brasil, que o Estatuto do Idoso melhorou a vida dos mais de 16 milhões de idosos brasileiros, embora a norma ainda não esteja plenamente integrada ao dia-a-dia de quem já chegou a essa faixa etária.
"O Brasil está em um processo rápido de envelhecimento, assim como de urbanização. O Estatuto ajuda muito o idoso. No entanto, ainda é necessário o apoio da sociedade nesse processo de integração", afirmou.
Perly Cipriano destacou progressos constatados após a sanção do Estatuto, em 1º de outubro de 2003: "Temos Conselhos de Idosos em quase todos os estados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil acompanham e punem os maus tratos, o abandono e a discriminação dos idosos".
O Estatuto do Idoso instituiu penas para quem desrespeitar direitos das pessoas com idade superior aos 60 anos, como descumprimento do atendimento preferencial no Sistema Único de Saúde (SUS), transporte coletivo gratuito e 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer.