Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil
Rio - A empresa pública que desenvolva política de pessoal com objetivo de oferecer oportunidades iguais a homens e mulheres no desenvolvimento da carreira funcional terá um selo identificador. O selo é parte do programa de Pró-Igualdade de Gênero, lançado na semana passada, e tem por objetivo acabar com o preconceito funcional contra as mulheres no mercado de trabalho.
A informação foi dada pela ministra chefe da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Nilcéa Freire, em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Segundo ela, para receber o "selo pró-igualdade de gênero" a empresa terá que aderir ao programa e receber o acompanhamento de um comitê especial.
De acordo com a ministra, o selo será um atestado de responsabilidade social para a empresa. "A empresa poderá utilizar o selo no seu material institucional, no seu marketing institucional, demonstrando ser uma empresa que está em acordo com a tendência mundial de garantir oportunidades iguais para homens e mulheres", disse.
No período de um ano, um comitê especial, constituído por representantes da sociedade civil, organismos internacionais, organizações não-governamentais e especialistas na questão de gênero, acompanhará a política desenvolvida pela empresa na busca da igualdade.
Várias empresas públicas já aderiram ao programa, entre elas, Eletrobrás, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaipu, Furnas e Eletronorte. A ministra disse que atualmente o programa destina-se apenas a empresas e instituições públicas, mas será ampliado para as empresas privadas.