Bianca Paiva
Da Agência Brasil
Brasília - A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, promoveu neste ano O Prêmio Finep de Inovação Tecnológica. Ao todo 679 projetos de todas as regiões do Brasil foram inscritos em várias categorias: Pequena, Média e Grande Empresa, Produtos, Processos e Instituição Científica e Tecnológica.
Segundo o presidente da Finep, Odilon Antonio Marcuzzo do Canto, foram criadas em 2005 duas novas categorias: "inovador individual, aquele indivíduo que mesmo não estando ligado a nenhuma instituição ou empresa cria uma inovação, um produto, um processo novo. Outra categoria é a de inovação social, para tecnologias ditas assistivas. Embora não signifique uma grande inovação tecnológica, é importante para segmentos sociais menos assistidos. É quando alguém ou uma instituição tem uma inovação que modifica a situação, a qualidade de vida daquela população ou daquela região", disse.
O Prêmio Finep foi lançado em 1998, na região sul, com apenas 25 inscritos. Em 2000, o prêmio se estendeu a todas as regiões do Brasil. "A Finep criou o prêmio de inovação juntamente com a Revista Expressão, do sul, há oito anos atrás, para buscar na comunidade exemplos de inovadores sejam eles uma instituição, uma empresa ou mesmo um indivíduo e trazê-lo para o holofote, mostrá-lo como exemplo para todo o Brasil. A missão é fomentar iniciativas e melhorar as condições para que se dê a inovação", afirmou Marcuzzo.
De acordo com ele, é feita inicialmente uma seleção regional de projetos por um júri de pessoas especializadas na área de tecnologia. Depois, o projeto classificado na etapa regional concorre ao Prêmio Nacional. Os vencedores das etapas regional e nacional serão homenageados em cerimônia de premiação e receberão troféus específicos para cada categoria. Os vencedores da etapa nacional serão premiados no dia 24 de novembro em Brasília e receberão bolsa de fomento tecnológico do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
"A Finep é uma instituição que apóia o conhecimento desde a sua produção até a aplicação desse conhecimento transformando-o em riqueza, processo, produto, serviço. Ela investe em projetos de pesquisas pura nas universidades, em institutos de pesquisa, como também apóia projetos tecnológicos, projetos de aplicação do conhecimento e também empresas que tenham inovação. Nesse último governo se criou toda uma agenda de fazer com que a produção do conhecimento atinja o povo como um todo, melhore a qualidade de vida das camadas mais desassistidas da população", explicou.