Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio - Para o secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, a estratégia de reprimir o crime por meio de ocupações, como acontece na Rocinha e em outras comunidades do Rio de Janeiro, já atingiu um limite. "Agora nós precisamos complementar com políticas públicas vindo na outra direção, com a prevenção e uma maior participação do município, do cidadão. Mas isso de forma organizada em uma comunidade", afirma.
O secretário lembra que a Força Nacional de Segurança foi criada justamente para desenvolver ações preventivas e só fazer uso da força com inteligência e de forma legal. Corrêa admitiu que os projetos em parceria com o governo do Rio de Janeiro não estão sendo desenvolvidos devido ao contingenciamento de parte da verba da Secretaria Nacional de Segurança Pública, mas disse acreditar que até o final do ano a verba será liberada. "Vários outros estados também estão prejudicados com o contingenciamento desde o início do ano de 58% dos R$ 450 milhões a serem divididos com os estados. Por enquanto, só estamos comprando equipamentos como capacetes e coletes e também veículos novos".