Brasília - A expansão do Bolsa Família chegou a 997.464 famílias neste ano e a todos os municípios brasileiros. Somente em agosto foram incluídos 220.332 beneficiários. Destes, cerca de 1,6 mil são de populações indígenas. Com esses números, o programa está a três pontos percentuais de alcançar a meta anual de 70% da população pobre. São 7,5 milhões de famílias recebendo o benefício em todo o país.

A ampliação do programa cumpre rigorosamente o cronograma definido na época de sua criação, em outubro de 2003. A unificação dos antigos programas de transferência de renda está ocorrendo gradualmente. Até agora, 55% do Bolsa-Escola foram migrados para o Bolsa Família; o mesmo aconteceu com 98% do Bolsa Alimentação, 87% do Cartão Alimentação e 57% do Auxílio Gás. Do total de famílias beneficiadas, 5,9 milhões são dos programas remanescentes e 2,1 milhões são novas inclusões.

Foram liberados recursos superiores a R$ 590 milhões, em agosto, para pagamento dos benefícios. Os valores transferidos a cada família variam entre R$ 15,00 e R$ 95,00 de acordo com a renda per capita. Em média, os beneficiários recebem cerca de R$ 65,00. As famílias sacam o benefício com cartão bancário nas agências e postos de atendimento da Caixa Econômica Federal (CEF), no período de 25 de agosto a 5 de setembro. Os benefícios cancelados (91.835) representam 1,25% do total de famílias atendidas pelo programa.

A estratégia do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é priorizar as áreas com baixa cobertura. Com as inclusões feitas em agosto, por exemplo, o percentual de famílias beneficiadas no Rio de Janeiro subiu de 43% para 47%. Também faz parte da meta
atender, até o final do ano, toda a população situada na faixa de extrema pobreza, com renda de até R$ 50,00 por cada integrante da família. Para atingir este objetivo, o MDS está ajudando as prefeituras, com aporte financeiro, a atualizar o cadastro dos programas de transferência de
renda.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.