Rosamélia de Abreu
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome já distribuiu neste ano 1,2 mil toneladas de alimentos para quilombolas, índios, famílias acampadas, atingidas por barragens e comunidades em situação de emergência por causa da seca ou do excesso de chuva.
Nos próximos dias, os índios dos municípios de Dourados e de Amambaí, no Mato Grosso do Sul, e as famílias carentes atingidas pela seca de 26 cidades de Alagoas vão receber cestas básicas. A remessa dos alimentos faz parte de ação emergencial do Programa Fome Zero. Os índios vão receber 5 mil cestas e as famílias de Alagoas, 31 mil. As cestas, com 22 quilos de alimentos, contêm arroz, feijão açúcar, óleo leite em pó farinha de mandioca, macarrão e flocos de milho.
Segundo a coordenadora geral de Apoio a Grupos Vulneráveis do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cléo França, a distribuição de cestas é uma ação emergencial. "A distribuição de cestas é o primeiro passo, é uma ação emergencial. O que o ministério busca são ações mais estruturantes", disse.
Ela revelou que, nas aldeias de Dourados, por exemplo, há dois projetos: Quintais de Subsistência e Horta Escolar. "O primeiro destina-se a famílias que possuem pequena área para plantio de milho, arroz, amendoim e mandioca, além de árvores frutíferas. Já o Horta Escolar é desenvolvimento na Escola Municipal Araporã. Em uma área de mil metros quadrados, os alunos e agentes indígenas aprendem a plantar e cuidar de uma horta", exemplifica.