Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio - Os servidores da Fundação Oswaldo Cruz fazem hoje (20) uma paralisação de 24 horas nas unidades de produção de vacinas e de medicamentos. A estimativa da Associação dos Servidores da Fiocruz é de que, com a greve, cerca de um milhão de doses de vacinas deixem de ser produzidos. No caso da vacina contra a febre amarela, a interrupção representa 10% do total produzido em um mês.
No Instituto de Tecnologia em Fármacos, o Far-Manguinhos, a paralisação atinge 70% da unidade, prejudicando a produção de medicamentos para o combate de doenças como hipertensão, diabetes, malária, hanseníase, anemia, tuberculose e hepatites B e C, entre outras. No Far-Manguinhos, apenas a produção de medicamentos para a prevenção e tratamento da aids, não foi interrompida.
Os servidores da Fiocruz lutam pela criação da gratificação para os servidores que recebem menos 26% que os demais, pela abertura de negociação da tabela salarial 2005 da carreira de Ciência e Tecnologia e pelo aumento da participação da Fiocruz no custeio do plano de saúde.