Cristina Índio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) apresentou deflação de 0,25% no segundo decêndio deste mês. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o resultado significa desaceleração na comparação ao mesmo período no mês anterior (-0,38%). No ano o Índice apresenta alta de 1,50% e nos últimos doze meses de 5,48%.

Para a apuração do segundo decêndio foram analisados os preços praticados entre os dias 21 de junho e 10 de julho. Embora, ainda esteja com taxa negativa (-0,48%), o Índice de Preços por Atacado (IPA), responsável por 60% da composição do IGP-M, mostrou desaceleração em relação a período semelhante em junho, quando apresentou deflação de 0,90%. O Índice de Matérias-Primas Brutas, que passou de –1,98% para –0,81%, foi o que apresentou maior alta entre os três que compõem o IPA. Contribuíram para a elevação a alta verificada em suínos, bovinos e milho. Nos Bens Finais a desaceleração foi de –0,42% para –0,23%. Já os Bens Intermediários apresentaram elevação de –0,67% para –0,48%.

Para o consumidor houve pequena queda passando de 0,05% em junho para 0,03% neste mês. Os grupos Alimentação e Vestuário contribuíram para a redução. Nos alimentos o item Hortaliças e Legumes acentuou a deflação de –4,28% para –6,60%. Já nas roupas as promoções foram o motivo para a queda de 1,88% para 0,40%. O Índice de Preços ao Consumidor (I PC) contribui para 30% do cálculo do Índice Geral.

No Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que tem participação de 10% no IGP-M, os preços revelaram queda. Enquanto em junho houve variação de 2,20% em julho ficou em 0,65%. A baixa na variação da taxa da Mão-de-Obra contribuiu para a queda. No item a taxa saiu de 4,54% em junho para 1,07% em julho.