Cristina Índio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio – Os preços dos alimentos tiveram deflação dos dias 8 a 15 de julho, pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É a segunda semana consecutiva que isso ocorre, embora a queda tenha sido um pouco menor. Na primeira semana, houve baixa de 0,6% no preço de alimentos. Na segunda semana, retração de 0,60%.

O coordenador do IPC Brasil da FGV, André Furtado Braz disse que Alimentação continua sendo um destaque importante para a manutenção do Índice em taxas mais baixas, ainda que registre desaceleração na queda.

O economista explicou que as altas são em conseqüência do comportamento de alguns itens não associados à safra agrícola do período que já começaram a mostrar aceleração em suas taxas como carnes bovinas e suínas e aves e ovos. Ele acrescentou que mesmo alguns que estão em safra também sofreram com ação da chuva em áreas produtoras que é o caso da cana-de-açúcar.

"O reflexo se faz sentir tanto na parte de Alimentação como na parte de Transporte, por conta do álcool combustível. Embora, os seus principais derivados, açúcar refinado e álcool combustível, estejam apresentando taxas negativas, essas taxas mostraram aceleração da última semana para esta. Então a contribuição negativa diminuiu um pouco cedendo espaço para a aceleração do IPC-S", informou.