Recife, 13/7/2005 (Agência Brasil - ABr) - Trabalhadores dos ministérios da Previdência Social e da Saúde, em greve há 41 dias, decidiram durante assembléia realizada hoje manter a paralisação até que parte das reivindicações seja negociada.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindisprev), Luís Eustáquio, o impasse nas negociações ocorre em função do aumento diferenciado de uma gratificação que o governo pretende conceder para ativos e inativos, a partir de janeiro de 2006 – os trabalhadores não abrem mão da paridade.

A greve, explicou, atinge 85% das agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e 80% dos ambulatórios de quatro hospitais da capital pernambucana, além de postos de saúde. A assessoria de imprensa do INSS informou que das 44 agências, apenas oito funcionam. Em média, 450 pessoas deixam de ser atendidas por dia nas agências subordinadas à gerência da capital.

Nova assembléia da categoria está marcada para a próxima quarta-feira (20), seguida de ato público.