São Paulo é a capital com menor taxa de variação do IPC-S

11/07/2005 - 14h58

Rio, 11/7/2005 (Agência Brasil - ABr) - A capital de São Paulo foi a que apresentou a menor taxa de variação (-0,14%) no IPC-S de 7 de julho, embora tenha registrado desaceleração em comparação à apuração anterior, quando ficou em –0,23%. A alta foi em conseqüência da elevação no grupo Habitação, por causa do reajuste na tarifa de telefone residencial.

O resultado foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice ficou em 0,06% e supera em 0,11 ponto percentual o da semana anterior.

Outra capital que apresentou taxa negativa (-0,01%) foi Salvador, onde os grupos mais contribuíram foram Habitação e Alimentação. Das sete capitais pesquisadas pelo Ibre, a que registrou a maior variação foi Belo Horizonte, passando de 0,18% (30 de junho) para 0,57% (7 de julho).

Na capital mineira, quatro dos sete grupos de despesas pesquisados tiveram aceleração nas taxas e o principal foi Alimentação, com alta de 1,84 ponto percentual em relação à semana anterior. "Um pouco disso foi sentido no índice nacional, porque Alimentação, apesar da taxa negativa, foi a classe de despesa que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S nessa edição, descontando o efeito dos administrados", disse o coordenador do IPC Brasil, André Braz.

Na apuração, Brasília registrou variação de 0,16% para 0,32%; Porto Alegre, de 0,09% para 0,20%; Recife, de 0,31% para 0,52%; e Rio de Janeiro, de 0,02% para 0,07%.

O coordenador disse ainda que o peso de São Paulo na composição do IPC-S pode ser fundamental para a manutenção da taxa em patamar menor. "São Paulo ainda registra taxas negativas e foi a capital com a maior deflação nessa apuração. Salvador também apresentou taxa negativa, mas muito modesta frente à da semana passada. São Paulo é a capital que vem possibilitando manutenção do índice com taxas próximas a zero", afirmou.

Na apuração Brasília registrou variação de 0,16% para 0,32%, Porto Alegre de 0,09% para 0,20%, Recife de 0,31% para 0,52% e Rio de Janeiro de 0,02% para 0,07%.