Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio - O Ministério da Saúde investirá, até maio de 2006, R$ 21 milhões para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na cidade do Rio, que começará a funcionar a partir de amanhã (21). O valor representa 75% do total a ser utilizado no programa (R$ 28 milhões). Os outros 25% ficarão por conta da prefeitura do Rio de Janeiro.

A partir do próximo ano, o ministério será responsável por apenas 50% do custeio do programa, como acontece nas outras cidades brasileiras. A outra metade das verbas de manutenção do Samu carioca será dividida entre o município e o governo do estado, que é o responsável pela operacionalização do serviço na cidade.

O Samu funcionará de forma integrada com o programa do governo estadual já existente
"Emergência em Casa". Gradativamente, as 74 ambulâncias cedidas pelo Ministério da Saúde serão somadas as 25 já utilizadas pela secretaria estadual de Saúde, aumentando a capacidade de atendimento médico domiciliar no município.

"O Ministério da Saúde espera, como em outros lugares do país, que o Samu dê conta de organizar a entrada do paciente nas emergências, que ele tenha um atendimento mais adequado e mais ágil e que o profissional possa buscar o paciente em casa, identificando seu problema e encaminhando-o para o hospital mais adequado", disse a diretora de Acompanhamento a Estados e Municípios do Ministério da Saúde, Silvana Pereira.