Movimentos sociais do Paraguai pedem integração política, social e ambiental

20/06/2005 - 14h00

Carolina Gonçalves
Repórter da TV Nacional

Assunção, Paraguai – Os países-membro do Mercosul não devem só se preocupar com a integração econômica. Para os movimentos sociais do Paraguai, essa atual política de integração tem beneficiado apenas as grandes empresas.

Hoje (20), algumas organizações sociais fizeram uma manifestação, em frente ao local onde acontece a 28ª Reunião de Cúpula do Mercosul. Os manifestantes pedem que a integração seja não só econômica, mas social, política e ambiental. Segundo eles, a integração não está resultando em melhoramentos de direitos e liberdade, com qualidade de vida para a população.

Quatro organizações são responsáveis pela manifestação, que reuniu mais de 100 pessoas. Participaram da manifestação a Frente Nacional pela Soberania e Vida, a Plataforma Paraguaia contra a pobreza, a Iniciativa Paraguaia para Integração dos Povos e as organizações do Fórum Social do Paraguai.

Segundo os manifestantes, o atual modelo dá prioridade para grandes empresas, excluindo índios, pequenos produtores, mulheres, trabalhadores informais e rurais. Defendem que sejam adotadas políticas comerciais para promoção de um comércio justo e desenvolvimento sustentável.