Educação sanitária pode aumentar rendimento do agronegócio

20/06/2005 - 17h07

Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A importância da educação sanitária no país para as negociações internacionais no agronegócio é um dos temas de amanhã (21), no 15º Encontro Internacional de Educação Sanitária e Comunicação Social. O evento começou hoje, em Porto Alegre, e vai até sexta-feira (24).

Segundo o diretor do Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Odilson Ribeiro, um dos participantes do evento, é preciso que a população faça sua parte. Para ele, "quanto mais exigente for um requisito sanitário e fitossanitário de um país, mais importante se torna a participação da população nesse processo".

Odilson defende o envolvimento da sociedade nas questões sanitárias como forma de aumentar o volume de exportações e obter o reconhecimento internacional de um país. "Quando a população não participa dos esforços, por exemplo, para manter uma área livre de aftosa ou de alguma praga, aquela região pode perder mercado, ter aumento nos custos de produção e outros prejuízos", explicou Odilson. Ele destacou que que é importante também a cadeia alimentar participar ativamente do processo.

De acordo com ele, existe um marco referencial em questão de educação sanitária, que é o Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC), de dezembro de 1994.

O encontro tem a participação dos profissionais responsáveis pelos programas oficiais de educação sanitária e comunicação dos governos da América Latina e Caribe. A promoção tem apoio do Ministério da Agricultura, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Pan-Americana de Saúde, através do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa.

Com informações do Ministério da Agricultura