Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A participação de títulos com remuneração pré-fixada tiveram o maior crescimento da série histórica, iniciada em dezembro de 1999: cresceu de R$ 176,96 bilhões para R$ 195,82 bilhões, com evolução de 20,25% para 22,05% do total.

A média de juros utilizada para os contratos pré-fixados de maio foi de 19,83% – acima da taxa Selic. Mas a maior parte dos títulos da dívida pública brasileira continua vinculada à taxa básica de juros definia pelo Banco Central (a Selic). Um total de R$ 513,57 bilhões e, títulos está vinculada à Selic – o equivalentes a 57,84% da dívida.

De acordo com orientação governamental para reduzir o percentual da dívida mobiliária atrelada ao câmbio, os títulos com remuneração em moeda estrangeira tiveram sua participação reduzida de 3,95% para 3,67% do total da dívida, o que equivale hoje a R$ 32,62 bilhões.

Os dados foram divulgados hoje (20) no relatório de maio sobre Dívida Pública Mobiliária e Mercado Aberto, preparado pelo Tesouro Nacional e pela Diretoria de Política Monetária do Banco Central. O volume total da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi), que era de R$ 873,83 bilhões em abril, aumentou para R$ 887,93 bilhões em maio.