Márcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil
Recife - As cinco pessoas presas ontem (15) por agentes da Polícia Federal de Pernambuco durante a operação que investiga denúncias de sonegação fiscal do grupo Schincariol, negaram envolvimento no esquema.
A chamada Operação Cevada diz que o crime vinha sendo praticado há cinco anos, tendo resultado no desvio de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, em 12 estados do país. A PF constatou que no estado as fraudes eram comandadas pelo empresário Marinaldo Rosendo, proprietário de duas distribuidoras de bebidas, uma no município de Carpina e outra em Timbaúba. Ele foi preso em São Paulo, juntamente com o contador das empresas, Luís Carlos Alves.
De acordo com o assessor de imprensa da polícia federal, Caetano Cysneiros, embora o nome dos detidos constasse da razão social das empresas investigadas, eles não tinham participação nos lucros. "Atuavam apenas como laranjas, emprestando nome e documentação, para emissão de notas frias", disse. O grupo vai continuar detido, à disposição da justiça.
O material apreendido, computadores e pastas com documentação, será encaminhado para a justiça federal do Rio de Janeiro, onde passará por perícia.