Alessandra Bastos
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Está concluída a primeira parte da investigação da Polícia Federal sobre o suposto esquema de corrupção na Empresa de Telégrafos e Correios (ECT). A PF concluiu que a fita em que o ex-funcionário da empresa Maurício Marinho recebe R$ 3 mil em propina foi feita a pedido do empresário Arthur Washeck, que se sentia prejudicado por supostas concorrências fraudulentas e resolveu denunciá-las.
Para a polícia, o objetivo do empresário era de fato mostrar à direção dos Correios as irregularidades e provocar a demissão de Maurício Marinho. Agora, a polícia começa a investigar se há de fato corrupção na estatal.
A Controladoria Geral da União (CGU) já está analisando 600 contratos feitos nos últimos dois anos pelos Correios. A análise termina no dia 20 de julho. Entre os contratos em análise, estão o da empresa NovaData e Skymaster, citadas ontem (14), pelo deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ).
O depoimento de José Fortuna Neves, que estava marcado para a tarde de hoje, foi adiado para amanhã, às 8h30. Fortuna foi citado por Jefferson como um dos envolvidos no esquema de gravação dos Correios.
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