Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio – Entre as operárias que trabalham nas indústrias têxteis e de confecção fluminenses, 84% ganham menos de R$ 500,00 por mês. Menos de 1% das 2,3 mil mulheres entrevistadas ganham mais de R$ 1,5 mil mensais, sendo que, nesse caso, ocupam cargos de chefia ou são estilistas.

Os dados fazem parte de uma pesquisa inédita divulgada hoje (15) pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, no 7º Fashion Rio e 6º Fashion Business. O estudo traça o perfil dessas mulheres, que representam 70% das pessoas envolvidas com a produção de moda no estado do Rio.

Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira espera que, a partir desse estudo a geração de emprego e renda possa se expandir no setor. Ele salientou a importância da indústria da moda para a inclusão social e econômica no país.

A pesquisa divulgada também revela a baixa escolaridade que domina esse setor: cerca de 37% das mulheres consultadas não concluíram o 1º grau e apenas 23% possuem o 2º grau completo. A independência financeira é condição de realização pessoal para 27% das operárias do Rio de Janeiro.