Marcela Rebelo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O procurador da República, Bruno Acioli, que está investigando as denúncias de suposto esquema de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) afirmou nesse domingo (12) que pediu à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informações sobre as investigações que a agência tem realizado na estatal.
"O procurador-geral da República Cláudio Fonteles já requisitou diretamente ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, informações. O prazo dado se esgotou e ainda não recebemos nada", disse Acioli. O delegado da Polícia Federal, Luiz Flávio Zampronha, também pedirá formalmente as informações.
Durante a investigação, a polícia levantou o nome de um agente da Abin, citado em depoimento pelo capitão aposentado da Polícia Militar José Fortuna Neves. Antes de a imprensa divulgar a gravação, a agência já estaria investigando possíveis corrupções nos Correios e por isso o contato do agente com Fortuna.
Em nota, a Abin informou que "nos eventos que envolvem os Correios, a agência tem acompanhado as denúncias de corrupção, utilizando todos os métodos legais na busca de informações. Portanto, a forma de atuação da Abin nesse caso não pode ser confundida com participação de seus agentes nos fatos investigados.