Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Polícia Federal deve pedir a prorrogação das prisões de Arlindo Molina e José Fortuna Neves, envolvidos no suposto esquema de corrupção nos Correios que foram citados pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

Segundo o delegado da PF que investiga o caso, Luiz Flávio Zampronha, será ouvido no início da tarde o depoimento de Molina para esclarecer a relação dele com Arthur Washeck Neto. Washeck foi apontado como o mandante da gravação que denuncia o esquema.

A Polícia Federal apresentou hoje (13) a maleta usada por Joel dos Santos Filho para fazer a gravação das negociações com o ex-chefe de Contratação e Administração de Materiais dos Correios, Maurício Marinho.

O advogado Joel Santos Filho afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o empresário brasiliense Arthur Washeck Neto foi o mandante da gravação que denuncia um suposto esquema de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Joel disse ainda, durante o depoimento, que Arthur Washeck teria contratado Jairo Souza Martins para fornecer a maleta com o equipamento da gravação.