Brasília - O Programa Escola de Fábrica deverá começar com 558 unidades em 17 estados. Nessa primeira fase, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), serão beneficiados com o ensino de qualificação profissional 11.500 jovens de 16 a 24 anos de idade pertencentes à rede pública regular do ensino básico ou que participem dos programas educacionais do governo federal. São estudantes cuja família tem renda per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio.

Ao cursarem o Escola de Fábrica, os jovens receberão alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida. Os custos dessa ajuda serão bancados por empresas (unidades formadoras), que se responsabilizarão também pela liberação de espaço para as aulas, mobiliário e instrutores para as turmas. Será repassada pelo ministério bolsa de meio salário mínimo para cada aluno. O programa terá apoio, ainda, de unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias estaduais e municipais de educação, fundações, escolas e cooperativas).

O MEC atua no programa como agente financeiro, fiscalizador e supervisor de todo o processo. O objetivo dessa iniciativa é a inclusão social de estudantes excluídos do mercado de trabalho. Outro propósito é estimular empresas privadas a praticar a responsabilidade social, qualificando pessoas da comunidade em que estão instaladas.