Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – De 1995 a 2003, o número de crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos que trabalhavam caiu 47,5%. De acordo com a Pesquisa de Amostra por Domicílios (Pnad 2003/IBGE) a mão-de-obra infantil nessa faixa etária diminuiu de 5,1 milhões para 2,7 milhões.
Segundo a pesquisa, as maiores reduções de trabalho infantil no período ocorreram no Rio de Janeiro, que passou de 115 mil para 38,7 mil (66,4%) e no Mato Grosso do Sul, que diminuiu de 68,6 mil para 24,3 mil (64,5%), estado onde o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) começou em 1996. Apenas no estado de Roraima o trabalho infantil aumentou nesse período, passando de 1.874 para 4.068, o equivalente a 117%.
A região nordeste foi a que registrou o maior índice de trabalho infantil: 11,2% das crianças e adolescentes trabalham. A menor taxa está na região sudeste, onde 4,4% trabalham, abaixo da média nacional, que é de 7,5%.