Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio – O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Petrobras informaram hoje (9) que o abastecimento de gás natural canalizado e de gás de botijão aos consumidores residenciais não será afetado pela crise política na Bolívia.
Além disso, está sendo preparado um plano de contingência para os demais segmentos consumidores (indústrias, termelétricas etc.), a fim de que seja mantido o abastecimento, se houver interrupção do fornecimento do combustível boliviano ao Brasil.
O plano prevê a utilização de combustíveis substitutos como alternativa para o gás. Outra medida é a contingência, que já teve início, nas refinarias da Petrobrás, e que será estendida às usinas termelétricas a base de gás natural.
A energia elétrica, aliás, não estaria comprometida pelo contingenciamento nas usinas termelétricas, já que os reservatórios das usinas hidrelétricas estão cheios, e um combustível substituto ao gás natural poderá ser usado na geração térmica de energia.
A ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, e a diretoria da Petrobras reuniram-se na tarde de hoje, no Rio de Janeiro, para definir as estratégias diante da possibilidade de o abastecimento de gás ser comprometido nos próximos dias, já que a Bolívia é um dos principais fornecedores desse combustível para o Brasil.